Uma declaração política de sete páginas e um protocolo de outras sete relativo à chamada “conectividade”, que podem ser lidas sem encontrar nunca a palavra China. E, no entanto, “a China está omnipresente nas entrelinhas”. Se há alguma coisa de novo neste novo entusiasmo europeu e uma nova abertura indiana em favor do fortalecimento de uma relação que tinha tudo para ser fácil, mas nunca o foi, é justamente que as duas “maiores democracias do mundo” têm hoje perante a China um olhar cada vez mais crítico. Há, pois, uma razão geopolítica que torna este reencontro entre a Europa e a Índia, no Porto, uma boa oportunidade para iniciar um caminho de aproximação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma declaração política de sete páginas e um protocolo de outras sete relativo à chamada “conectividade”, que podem ser lidas sem encontrar nunca a palavra China. E, no entanto, “a China está omnipresente nas entrelinhas”. Se há alguma coisa de novo neste novo entusiasmo europeu e uma nova abertura indiana em favor do fortalecimento de uma relação que tinha tudo para ser fácil, mas nunca o foi, é justamente que as duas “maiores democracias do mundo” têm hoje perante a China um olhar cada vez mais crítico. Há, pois, uma razão geopolítica que torna este reencontro entre a Europa e a Índia, no Porto, uma boa oportunidade para iniciar um caminho de aproximação.