O Pai é um objecto contraditório, contudo fascinante: é uma adaptação de uma peça de teatro que usa a favor da história que quer contar as possibilidades abertas pelo cinema; é um filme duro sobre uma doença devastadora, embrulhado no papel de seda agradável do filme de prestígio; é um filme de ensemble que está todo pendurado de uma única personagem, a mesma que valeu o Óscar a Anthony Hopkins, contra todas as expectativas (embora, na verdade, a Academia adore papéis de doentes…). À superfície, tudo no primeiro filme do dramaturgo francês Florian Zeller parece ser muito “isco” para o Óscar.
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O Pai é um objecto contraditório, contudo fascinante: é uma adaptação de uma peça de teatro que usa a favor da história que quer contar as possibilidades abertas pelo cinema; é um filme duro sobre uma doença devastadora, embrulhado no papel de seda agradável do filme de prestígio; é um filme de ensemble que está todo pendurado de uma única personagem, a mesma que valeu o Óscar a Anthony Hopkins, contra todas as expectativas (embora, na verdade, a Academia adore papéis de doentes…). À superfície, tudo no primeiro filme do dramaturgo francês Florian Zeller parece ser muito “isco” para o Óscar.