Maioria de imigrantes da Ásia paga 10 mil euros para chegar ao Alentejo, diz estudo

São os imigrantes que pagam os custos da desregulamentação do mercado, mostra projecto financiado pelo Fundo de Asilo, Migrações e Integração. Autor identifica Alentejo como “plataforma giratória de mão-de-obra”.

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Como está a situação, a entrada e circulação de novos imigrantes no Alentejo continuará a ser de elevada Miguel Manso

Imigrante em Portugal desde 2015, dono de uma mercearia na Zambujeira do Mar (Odemira), Nanda Kendal veio para Portugal, a partir da Bélgica, com a mulher. Pagaram mil euros pelos dois lugares num carro onde viajaram cinco pessoas. No mesmo ano, conseguiu arrendar uma casa naquela localidade por cerca de 250 euros. Hoje isso não seria possível, diz. “Os preços não estão normais. Por isso os imigrantes têm que partilhar quartos. E é quase impossível arranjar neste momento uma casa ou quarto, se encontrar é mais do dobro do preço. Hoje um quarto onde estão várias pessoas custa 200 euros por pessoa, por mês, e mesmo assim é difícil encontrar”, relata ao PÚBLICO.

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Imigrante em Portugal desde 2015, dono de uma mercearia na Zambujeira do Mar (Odemira), Nanda Kendal veio para Portugal, a partir da Bélgica, com a mulher. Pagaram mil euros pelos dois lugares num carro onde viajaram cinco pessoas. No mesmo ano, conseguiu arrendar uma casa naquela localidade por cerca de 250 euros. Hoje isso não seria possível, diz. “Os preços não estão normais. Por isso os imigrantes têm que partilhar quartos. E é quase impossível arranjar neste momento uma casa ou quarto, se encontrar é mais do dobro do preço. Hoje um quarto onde estão várias pessoas custa 200 euros por pessoa, por mês, e mesmo assim é difícil encontrar”, relata ao PÚBLICO.