A Estratégia da Biodiversidade na transição para sistemas de produção agrícola mais sustentáveis
A transição para modelos de produção mais sustentáveis não se faz sem custos, nem sem o esforço integrado de toda a sociedade, consumidores incluídos.
O Green Deal é a manifestação política da consciência europeia sobre a urgência ambiental e climática. A necessidade urgente de políticas e medidas eficazes, que travem a degradação ambiental, interrompam a acelerada perda de biodiversidade, combatam as alterações climáticas e rompam com a lógica da economia linear, levou a Comissão Europeia a lançar uma série de instrumentos que, de modo articulado, orientarão os Estados-membros em opções políticas que os coloquem no caminho certo da recuperação ambiental e da luta climática. Entre eles está a Estratégia da Biodiversidade, desenhada em conformidade com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, e com os objetivos do Acordo de Paris.
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O Green Deal é a manifestação política da consciência europeia sobre a urgência ambiental e climática. A necessidade urgente de políticas e medidas eficazes, que travem a degradação ambiental, interrompam a acelerada perda de biodiversidade, combatam as alterações climáticas e rompam com a lógica da economia linear, levou a Comissão Europeia a lançar uma série de instrumentos que, de modo articulado, orientarão os Estados-membros em opções políticas que os coloquem no caminho certo da recuperação ambiental e da luta climática. Entre eles está a Estratégia da Biodiversidade, desenhada em conformidade com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, e com os objetivos do Acordo de Paris.
A perda de biodiversidade é um dos maiores desafios que enfrentamos. Sendo a Agricultura a atividade económica e social por excelência da gestão dos recursos naturais, naturalmente que tem de ser peça central no processo de recuperação da biodiversidade. Preservar e promover a biodiversidade corresponde, em boa verdade, a salvaguardar a sustentabilidade quer da agricultura, quer em sentido mais amplo dos nossos sistemas alimentares.
Estou certa de que os nossos agricultores percebem a importância deste caminho e são os primeiros a desejar a preservação dos recursos dos quais, afinal, depende toda a sua atividade. É por isso fundamental que possam ser apoiados, do ponto de vista financeiro, mas também técnico e científico, no esforço que lhes é exigido.
A transição para modelos de produção mais sustentáveis não se faz sem custos (nem sem o esforço integrado de toda a sociedade, consumidores incluídos). Por essa razão, os agricultores devem poder contar com instrumentos que garantam a sustentabilidade ambiental e, em simultâneo, a produtividade e viabilidade económica da atividade agrícola.