Madrilenos votam à espera de saber se a extrema-direita passa a integrar governo da região
“O fim do mundo, não, mas sim o princípio do fim de uma democracia vigorosa”: para Sánchez, é isto que as eleições de terça-feira em Madrid podem significar para Espanha. A oposição da direita acredita que vai começar a derrotá-lo.
A mais importante comunidade de Espanha vai a votos e isso teria sempre implicações na política nacional, mas poucas idas às urnas em Madrid terão sido tão importante para os partidos que a disputam, na definição do seu futuro e da sua estratégia para o país. Tudo é possível, mas há um cenário muito provável e uma grande interrogação com duas partes: se Isabel Díaz Ayuso, já presidente da comunidade, candidata do PP, não conseguir a maioria, vai governar aliada à extrema-direita? E o Vox, continuará a apoiar de fora governos de direita, como na Andaluzia ou em Múrcia, ou quererá entrar pela primeira vez num executivo autonómico?
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A mais importante comunidade de Espanha vai a votos e isso teria sempre implicações na política nacional, mas poucas idas às urnas em Madrid terão sido tão importante para os partidos que a disputam, na definição do seu futuro e da sua estratégia para o país. Tudo é possível, mas há um cenário muito provável e uma grande interrogação com duas partes: se Isabel Díaz Ayuso, já presidente da comunidade, candidata do PP, não conseguir a maioria, vai governar aliada à extrema-direita? E o Vox, continuará a apoiar de fora governos de direita, como na Andaluzia ou em Múrcia, ou quererá entrar pela primeira vez num executivo autonómico?