Pandemia pressiona sindicatos a chegar às margens do sistema laboral

1.º de Maio assinala-se no dia em que acaba o estado de emergência em Portugal, mas a pandemia deixa marcas que irão ditar o futuro do trabalho e a forma como o movimento sindical se posiciona.

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miguel manso

A crise provocada pela pandemia da covid-19 não poupou os trabalhadores, mas foi particularmente violenta com os precários e informais, que, de um momento para o outro, se viram sem rendimentos e sem protecção. E veio colocar em evidência a necessidade de enquadrar os trabalhadores da economia digital no sistema laboral e de protecção social. Em 2021, as celebrações do 1º de Maio coincidem com o fim do estado de emergência e de um longo período em que a economia esteve praticamente parada, deixando marcas que irão ditar o futuro do trabalho e obrigarão o movimento sindical a prestar mais atenção aos trabalhadores à margem do sistema, sob pena de se aprofundarem as assimetrias em relação aos restantes trabalhadores.

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A crise provocada pela pandemia da covid-19 não poupou os trabalhadores, mas foi particularmente violenta com os precários e informais, que, de um momento para o outro, se viram sem rendimentos e sem protecção. E veio colocar em evidência a necessidade de enquadrar os trabalhadores da economia digital no sistema laboral e de protecção social. Em 2021, as celebrações do 1º de Maio coincidem com o fim do estado de emergência e de um longo período em que a economia esteve praticamente parada, deixando marcas que irão ditar o futuro do trabalho e obrigarão o movimento sindical a prestar mais atenção aos trabalhadores à margem do sistema, sob pena de se aprofundarem as assimetrias em relação aos restantes trabalhadores.