Covid-19: OMS dá aprovação de emergência a vacina da Moderna

É a quinta vacina a ser validada pela Organização Mundial de Saúde. “O objectivo é disponibilizar medicamentos, vacinas e diagnósticos o mais rápido possível para lidar com esta emergência.”

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Reuters/CARLOS OSORIO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) deu esta sexta-feira a aprovação de emergência à vacina contra a covid-19 da Moderna, a quinta a beneficiar dessa validação da agência de saúde da ONU.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) deu esta sexta-feira a aprovação de emergência à vacina contra a covid-19 da Moderna, a quinta a beneficiar dessa validação da agência de saúde da ONU.

“O objectivo é disponibilizar medicamentos, vacinas e diagnósticos o mais rápido possível para lidar com esta emergência”, disse a OMS em comunicado.

A directora-geral adjunta da OMS, Mariangela Simão, disse esta sexta-feira que era importante ter mais vacinas disponíveis devido aos problemas de fornecimento de outras vacinas, dando o exemplo da Índia, o maior produtor mundial de vacinas e a o principal fornecedor do programa global Covax. A Índia restringiu as exportações por causa da nova vaga de infecções.

A Moderna anunciou esta semana um plano de expansão da rede de produção para aumentar a capacidade até 3 mil milhões de doses em 2022.

A vacina desenvolvida pela start-up norte-americana Moderna tem características muito semelhantes à criado pela Pfizer-BioNTech, com uma eficácia de 94,1%. É autorizada na União Europeia, na América do Norte, no Reino Unido e em alguns outros países, como Israel e Singapura.

Já em Janeiro, o Grupo Consultivo Estratégico de Peritos sobre Imunização​ (SAGE) da OMS tinha recomendado a vacina da Moderna para todas as faixas etárias a partir dos 18 anos.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira vacina a ser aprovada pela OMS no final de 2020. Desde então, a OMS acrescentou à lista as vacinas da Astrazeneca-SK Bio, do Serum Institute of India e da Johnson & Johnson. É esperada em breve uma decisão da OMS, provavelmente na próxima semana, para a aprovação de mais duas vacinas, a Sinopharm e a Sinovac.