Governo apresenta nos próximos dias “plano ambicioso” para retoma do turismo
“Quando apresentarmos o nosso plano ambicioso iremos identificar não só os objectivos, mas também as fontes de financiamento a que recorreremos”, afirmou esta sexta-feira a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
O Governo vai apresentar um “plano ambicioso” para a retoma do turismo “nos próximos dias”, anunciou hoje a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
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O Governo vai apresentar um “plano ambicioso” para a retoma do turismo “nos próximos dias”, anunciou hoje a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
Falando durante um webinar organizado pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e momentos depois do vice-presidente da CTP, Raul Martins, ter lamentado a ausência de apoios ao sector no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) entregue na semana passada em Bruxelas, a secretária de Estado do Turismo defendeu que o sector não precisa de reformas estruturais, mas sim de uma aceleração para a retoma.
“O sector do turismo não necessita de reformas estruturais, somos um sector altamente competitivo face às demais áreas económicas, mas não quer dizer que não possa usufruir de todo este pacote financeiro que está plasmado no PRR, mas sobretudo no quadro comunitário de apoio”, disse a governante.
“Quando apresentarmos o nosso plano ambicioso iremos identificar não só os objectivos, mas também as fontes de financiamento a que recorreremos, chegando a uma soma de todas as necessidades de financiamento e que responderão as expectativas de todos os empresários e trabalhadores do sector”, disse.
Questionada sobre o montante em causa destinado à retoma do sector, Rita Marques respondeu que o valor “será anunciado pelo senhor ministro da Economia nos próximos dias”.
Durante a sua intervenção inicial, Raul Martins lamentou que o Governo tenha “menosprezado” a importância do sector do turismo para a economia no PRR e que este não reflicta “qualquer estratégia para a actividade turística”.
“O turismo não pode esperar e o país também não pode esperar sob pena de ser tarde demais e as empresas falirem e o desemprego aumentar (...) O Governo tem que fazer a parte que lhe compete e ajudar a salvar o sector que tantas vezes salvou a economia nacional e que certamente voltará a ser importante na recuperação económica do país”, disse.