A normalização de extremistas, sejam eles fascistas, comunistas ou bloquistas, é uma actividade tristemente subvalorizada. De entre as coisas que a democracia portuguesa se pode genuinamente orgulhar, uma das mais importantes é esta: a extraordinária capacidade que o regime tem demonstrado, ao longo dos últimos 47 anos, para normalizar extremistas, isto é, para incorporar dentro da democracia as suas franjas mais radicais – sempre a forma mais inteligente de limitar o seu potencial destruidor.
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A normalização de extremistas, sejam eles fascistas, comunistas ou bloquistas, é uma actividade tristemente subvalorizada. De entre as coisas que a democracia portuguesa se pode genuinamente orgulhar, uma das mais importantes é esta: a extraordinária capacidade que o regime tem demonstrado, ao longo dos últimos 47 anos, para normalizar extremistas, isto é, para incorporar dentro da democracia as suas franjas mais radicais – sempre a forma mais inteligente de limitar o seu potencial destruidor.