Roma e Villarreal testam linhagem inglesa na Liga Europa

Arsenal e Manchester United têm uma boa oportunidade para mostrarem que dispensam convites para integrar a elite europeia e tornar a final de Gdansk exclusivamente britânica.

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Paulo Fonseca defronta o Manchester United nas meias-finais da Liga Europa LUSA/ETTORE FERRARI

Descartada a Superliga europeia, Arsenal e Manchester United têm na Liga Europa uma boa oportunidade de provarem que pertencem à elite e não dependem de convites para reservarem os grandes palcos das provas internacionais… o que, neste caso, redundaria numa final exclusivamente inglesa, em Gdansk, na Polónia, dia 26 de Maio.

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Descartada a Superliga europeia, Arsenal e Manchester United têm na Liga Europa uma boa oportunidade de provarem que pertencem à elite e não dependem de convites para reservarem os grandes palcos das provas internacionais… o que, neste caso, redundaria numa final exclusivamente inglesa, em Gdansk, na Polónia, dia 26 de Maio.

Para tanto, as equipas dos internacionais portugueses Cédric Soares e Bruno Fernandes precisam mostrar, em campo, que são suficientemente competentes para derrubar as castas menos afamadas de Villarreal e Roma, emblemas que estão, apesar de tudo, em pé de igualdade e a um pequeno passo de poderem fazer história na competição.

Uma nota prévia para sublinhar a presença da equipa de arbitragem de Artur Soares Dias, no Estadio De La Cerámica, em Villarreal. Mais um motivo para seguir as peripécias as meias-finais.

Para a Roma, orientada por Paulo Fonseca (numa altura em que o nome de Maurizio Sarri é insistentemente apontado ao cargo para a nova época), superar o Manchester United significaria voltar a uma final após três décadas de tentativas frustradas.

Para Paulo Fonseca, que classifica o compromisso desta noite (20h), com o Manchester United, em Old Trafford, como o mais importante da carreira europeia, seria um final de temporada nos “giallorossi” em grande estilo. O treinador português aproveitou o lançamento do encontro para massajar o ego de Bruno Fernandes, que apelida de “incrível”, destacando “a personalidade notável” e a “qualidade”, seja futebolística seja como “líder e lutador muito inteligente”, pelo que não ficou “surpreendido que, em tão pouco tempo, se tenha tornado no líder do Manchester United”.

Apesar da lisonja, Bruno Fernandes não deixará de mostrar os dentes a Paulo Fonseca para tentar repetir a proeza de José Mourinho, que em 2016/17 levou dos “red devils” à conquista do troféu, feito que esteve iminente na época passada, mas o Sevilha de Lopetegui gorou, nas meias-finais.

Vindo da Champions League, o Manchester assumiu na Liga Europa um papel autoritário, com quatro vitórias, dois empates e um saldo de 10 golos marcados e apenas um sofrido… aos 90+2’ do primeiro jogo com o AC Milan, único momento em que pairou a dúvida sobre Old Trafford.

Mas, assumindo que o favoritismo ainda tem algum peso nestes patamares, para chegarmos à tal final inglesa de Gdansk seria preciso que o Arsenal de Mikel Arteta impedisse o “submarino amarelo” de Unai Emery de alcançar a primeira final europeia (descontando, obviamente, as duas Intertoto, com três vencedores cada).

Emery, o senhor Liga Europa (com três troféus consecutivos no currículo, pelo Sevilha) recebe os “gunners” antes de regressar à antiga casa, onde levou os londrinos à final de 2018/19, em Baku, na última disputa entre clubes britânicos, mas que perdeu (4-1) com o Chelsea de Maurizio Sarri...

Um Arsenal que disputa a terceira meia-final nos últimos quatro anos e que continua à procura do primeiro grande troféu internacional, depois da Taça das Taças (1993/94) e da Taça das Cidades com Feiras (1969/70), e que vive dias agitados, agora com o fundador da Spotify disposto a comprar o clube... que não está à venda.