Há lares que continuam a não deixar sair os idosos para o exterior
Responsáveis dos lares queixam-se das orientações “pouco claras” da DGS e escudam-se na falta de certezas quanto à capacidade de a vacinação, mesmo que completa, travar a transmissão do vírus. Alguns idosos não saem há mais de um ano da instituição onde vivem.
Há muitos idosos institucionalizados em lares que, ao fim de um ano e dois meses de pandemia, continuam a não poder sair das instalações, apesar da orientação da Direcção-Geral de Saúde (DGS), actualizada no dia 17, que abre a porta a essa possibilidade, dispensando, aliás, os utentes do teste de rastreio para a detecção do novo coronavírus, desde que as saídas sejam por um período inferior a 24 horas. “O meu pai teve covid-19 em Janeiro — mais de 95% dos utentes do lar onde está tiveram —, sendo que os restantes foram vacinados, e, mesmo assim, continuamos a não poder almoçar com ele aos domingos, como era nosso hábito”, relatou ao PÚBLICO a familiar de um utente, quer preferiu não ser identificada.
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Há muitos idosos institucionalizados em lares que, ao fim de um ano e dois meses de pandemia, continuam a não poder sair das instalações, apesar da orientação da Direcção-Geral de Saúde (DGS), actualizada no dia 17, que abre a porta a essa possibilidade, dispensando, aliás, os utentes do teste de rastreio para a detecção do novo coronavírus, desde que as saídas sejam por um período inferior a 24 horas. “O meu pai teve covid-19 em Janeiro — mais de 95% dos utentes do lar onde está tiveram —, sendo que os restantes foram vacinados, e, mesmo assim, continuamos a não poder almoçar com ele aos domingos, como era nosso hábito”, relatou ao PÚBLICO a familiar de um utente, quer preferiu não ser identificada.