Nova fábrica da BorgWarner vai criar 300 postos de trabalho em Viana do Castelo

Empresa norte-americana do sector automóvel vai construir uma nova fábrica no Parque Empresarial de Lanheses. A nova unidade de produção começará a ser edificada “nos próximos meses”, estando pronta em 2023.

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Autarca José Maria Costa RG RUI GAUDENCIO

A Câmara Municipal de Viana do Castelo e a BorgWarner, uma empresa do sector automóvel, anunciaram a construção de uma nova unidade de produção naquele concelho. A fábrica de motores para veículos eléctricos ocupará um total de 17 mil metros quadrados de um lote do Parque Empresarial de Lanheses. Ricardo Moreira, representante da BorgWarner, adiantou que a construção das instalações iniciará “nos próximos meses”, apontando 2023 como data para o “início da produção”. A nova unidade, a terceira da empresa em Viana do Castelo, criará 300 postos de trabalho e representa um investimento de 25 milhões de euros.

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A Câmara Municipal de Viana do Castelo e a BorgWarner, uma empresa do sector automóvel, anunciaram a construção de uma nova unidade de produção naquele concelho. A fábrica de motores para veículos eléctricos ocupará um total de 17 mil metros quadrados de um lote do Parque Empresarial de Lanheses. Ricardo Moreira, representante da BorgWarner, adiantou que a construção das instalações iniciará “nos próximos meses”, apontando 2023 como data para o “início da produção”. A nova unidade, a terceira da empresa em Viana do Castelo, criará 300 postos de trabalho e representa um investimento de 25 milhões de euros.

Para o presidente daquela autarquia, o novo investimento reflecte “a confiança que a empresa teve no concelho”. A BorgWarner, contextualizou José Maria Costa, “apostou em Viana do Castelo em 2011” com uma unidade em Lanheses; depois, no ano passado, assistiu-se “à ampliação” dessas instalações. O autarca considerou que este investimento traduz os “passos muito importantes” que Viana do Castelo tem dado “na atractividade industrial”, na captação “de fundos” e na “capacidade exportadora” do território. “Estamos a crescer ao dobro da velocidade da região Norte e temos das melhores empresas nacionais, locais e internacionais”, salientou José Maria Costa na videoconferência que sucedeu a assinatura do contrato de investimento entre a autarquia e a Borgwarner.

O representante da multinacional norte-americana explicou que a construção da nova fábrica segue o trilho da aposta na transição energética na indústria automóvel. Ricardo Moreira estimou que, em 2030, “45% do negócio da BorgWarner estará centrado na produção de motores eléctricos”. Tanto que a futura unidade de produção em Viana do Castelo será “a terceira na Europa deste sector de negócio”, sendo os clientes europeus o público-alvo. “É um investimento enorme, mas tem de ser feito”, frisou.

No concelho, a BorgWarner tem, actualmente, um volume de negócios de 170 milhões de euros; contudo, espera-se que esse valor duplique com a construção da terceira fábrica da empresa em Viana do Castelo. Para José Maria Costa, o investimento fortalece a união entre o município e a empresa: “No fundo, a partir da assinatura do contrato, somos parceiros para a vida. [Pelo menos] enquanto a BorgWarner cá estiver.”

Os 300 postos de trabalho anunciados juntar-se-ão aos 950 já fixados no concelho. No total, a BorgWarner está presente em 96 localizações de 24 países, empregando cerca de 50 mil pessoas. O volume de negócios da multinacional norte-americana é de 10 mil milhões de dólares. Um terço do negócio da BorgWarner concentra-se em território europeu. O grupo assume-se “como líder mundial em sistemas de propulsão para veículos a combustão, híbridos e eléctricos”, lê-se em nota de imprensa da Câmara Municipal de Viana do Castelo. A ampliação das instalações no Parque Empresarial de Lanheses, anunciada em 2020, representou um investimento de 7 milhões de euros e “irá criar mais 38 postos de trabalho”.