Menos casos, mais infracções: como foi a primeira fase de desconfinamento
Relatório do estado de emergência da última quinzena de Março mostra como o país reagiu à primeira fase de desconfinamento. A tendência de queda de novos casos manteve-se, mas o caminho até à imunidade de grupo ainda será longo: no final de Março só 5,61% da população estava já vacinada com as duas doses.
Com o país a reabrir portas e a regressar às ruas, foram registados em média cerca de 459 casos por dia (a maioria dos casos foram registados em mulheres com menos de 50 anos) na última quinzena de Março. A tendência de descida de casos foi consolidada no final do mês, data existiam 26.543 os casos activos, menos 8686 do que no dia 15. A 31 de Março, Portugal tinha uma média de 60,8 novos casos notificados nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes. Além disso, houve ainda uma “diminuição expressiva” de internamentos. Mas enquanto os casos diminuíram, as infracções aumentaram: durante este período foram cometidas pelo menos 9253 contraordenações e detidas 52 pessoas pelo crime de desobediência (números mais elevados do que no período anterior durante o qual vigoraram medidas de restrição mais apertadas).
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Com o país a reabrir portas e a regressar às ruas, foram registados em média cerca de 459 casos por dia (a maioria dos casos foram registados em mulheres com menos de 50 anos) na última quinzena de Março. A tendência de descida de casos foi consolidada no final do mês, data existiam 26.543 os casos activos, menos 8686 do que no dia 15. A 31 de Março, Portugal tinha uma média de 60,8 novos casos notificados nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes. Além disso, houve ainda uma “diminuição expressiva” de internamentos. Mas enquanto os casos diminuíram, as infracções aumentaram: durante este período foram cometidas pelo menos 9253 contraordenações e detidas 52 pessoas pelo crime de desobediência (números mais elevados do que no período anterior durante o qual vigoraram medidas de restrição mais apertadas).