Municipalizar as Águas de Paredes pode custar entre 22,5 a 133 milhões de euros

Câmara vai contratar empréstimo segundo os cálculos que fez para o resgate da concessão, mas a empresa que explora o serviço pede em tribunal seis vezes mais pelos 15 anos de contrato que ainda tem pela frente.

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Alberto Carvalho Neto considera que o resgate é uma opção política que terá custos elevados para os habitantes de Paredes

O município de Paredes quer seguir os passos de Mafra e resgatar a concessão do serviço de abastecimento de água e saneamento. Do outro lado está uma empresa do mesmo grupo, Be Water, que, no ano passado, abdicou de seis anos de contrato, em troca de quase 26 milhões de euros, naquele concelho da Área Metropolitana de Lisboa. Mas em Paredes, a concessão terminaria apenas em 2035, e a empresa recusa-se a aceitar os 22,5 milhões de euros que a autarquia aprovou e já está a contratar na banca, e pede, em tribunal, 133 milhões, se tiver de abdicar do serviço.

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O município de Paredes quer seguir os passos de Mafra e resgatar a concessão do serviço de abastecimento de água e saneamento. Do outro lado está uma empresa do mesmo grupo, Be Water, que, no ano passado, abdicou de seis anos de contrato, em troca de quase 26 milhões de euros, naquele concelho da Área Metropolitana de Lisboa. Mas em Paredes, a concessão terminaria apenas em 2035, e a empresa recusa-se a aceitar os 22,5 milhões de euros que a autarquia aprovou e já está a contratar na banca, e pede, em tribunal, 133 milhões, se tiver de abdicar do serviço.