Preço por metro quadrado da avaliação bancária sobe 11 euros num mês
INE divulgou valor mediano de Março no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, e encontrou os maiores aumentos no Norte e a menor no Algarve
O valor mediano do metro quadrado da habitação apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no mês de Março atingiu os 1185 euros, mais 11 euros do que o observado no mês anterior. Em termos de variação homóloga, face a igual mês de 2020, a taxa de variação situou-se em 6,8%, acentuando a valorização anual registada em Fevereiro, que foi de 5,7%. A variação anual registada em Março representa mesmo o maior crescimento percentual homólogo desde Agosto do ano passado.
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O valor mediano do metro quadrado da habitação apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no mês de Março atingiu os 1185 euros, mais 11 euros do que o observado no mês anterior. Em termos de variação homóloga, face a igual mês de 2020, a taxa de variação situou-se em 6,8%, acentuando a valorização anual registada em Fevereiro, que foi de 5,7%. A variação anual registada em Março representa mesmo o maior crescimento percentual homólogo desde Agosto do ano passado.
De acordo com o INE, e para apurar a mediana de Março, foram consideradas cerca de 25 mil avaliações bancárias, mais 2,7% que no mesmo mês de 2020, altura em que eclodiu a pandemia de covid-19 em Portugal.
Os apartamentos registam um valor mediano mais alto do que as moradias – 1300 euros por metro quadrado no primeiro caso; 991 euros por metro quadrado (euros/m2) no segundo. E há também assinaláveis diferenças a registar em termos regionais.
A Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (32%, 29% e 2%, respectivamente). A região Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-43%).
No caso dos apartamentos, o valor mediano mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1569 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (864 euros/m2). O Norte apresentou o crescimento mais expressivo (8,7%) e o menor observou-se no Alentejo (0,6%).
No caso das moradias, os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1620 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1550 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (818 euros/m2). O Alentejo apresentou o maior crescimento (10%) e o menor ocorreu no Algarve (3,6%).