Coisas em que fiquei a pensar depois do curso do PÚBLICO sobre História de Portugal
Dos cerca de novecentos anos que Portugal leva como entidade política estável, mais de metade foram passados com domínios fora da Europa. Diz-se que as fronteiras de Portugal mudaram pouco, mas isso não é verdade.
Na quarta-feira o curso acabou como acabaram todas as aulas deste curso, com vontade de ficarmos à conversa por horas. O Professor Amílcar Guerra, palestrante do dia, tinha falado daquele mistério que é a existência no Alentejo e no Algarve de cerca de uma centena de inscrições numa escrita até hoje indecifrada a que às vezes se chama “tartéssia” ou apenas “escrita do Sudoeste”, representando uma língua local ainda por identificar. Era a última de 25 aulas que coordenei para 25 séculos de história e, como em todas elas, houve muitas perguntas e as mais simples eram as mais fascinantes — as que quebravam a barreira do academismo e deixavam os palestrantes contentes por poderem arriscar mais e os alunos fascinados por quererem saber mais.
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Na quarta-feira o curso acabou como acabaram todas as aulas deste curso, com vontade de ficarmos à conversa por horas. O Professor Amílcar Guerra, palestrante do dia, tinha falado daquele mistério que é a existência no Alentejo e no Algarve de cerca de uma centena de inscrições numa escrita até hoje indecifrada a que às vezes se chama “tartéssia” ou apenas “escrita do Sudoeste”, representando uma língua local ainda por identificar. Era a última de 25 aulas que coordenei para 25 séculos de história e, como em todas elas, houve muitas perguntas e as mais simples eram as mais fascinantes — as que quebravam a barreira do academismo e deixavam os palestrantes contentes por poderem arriscar mais e os alunos fascinados por quererem saber mais.