“Deterioração das relações” com a China “pode ter um efeito positivo” para a cooperação entre Europa e Índia
A Europa está a mudar lentamente a forma como olha para a China. A relação transatlântica é fundamental para uma nova estratégia. A Alemanha é hoje um factor de bloqueio para essa mudança. A entrevista com Janka Oertel.
Janka Oertel dirige o Programa para a Ásia do European Council on Foreign Relations (ECFR), a partir da delegação de Berlim. Foi uma das participantes na conferência organizada pela Fundação Gulbenkian sobre as relações da União Europeia com a Ásia, que contou com vários especialistas internacionais e que criou a oportunidade para esta entrevista. Como recalibrar a relação com a China? Como aumentar a presença da Europa na região do Indo-Pacífico, que é, cada vez mais, o centro de gravidade económico do mundo, mas também onde se localizam os principais “pontos quentes” da segurança internacional? Como dar à relação com a Índia a importância que deveria merecer?
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Janka Oertel dirige o Programa para a Ásia do European Council on Foreign Relations (ECFR), a partir da delegação de Berlim. Foi uma das participantes na conferência organizada pela Fundação Gulbenkian sobre as relações da União Europeia com a Ásia, que contou com vários especialistas internacionais e que criou a oportunidade para esta entrevista. Como recalibrar a relação com a China? Como aumentar a presença da Europa na região do Indo-Pacífico, que é, cada vez mais, o centro de gravidade económico do mundo, mas também onde se localizam os principais “pontos quentes” da segurança internacional? Como dar à relação com a Índia a importância que deveria merecer?