Três meses antes da “bomba”, adeptos denunciaram Superliga. Clubes ignoraram

Em conjunto com mais de uma centena de grupos, claques do FC Porto, Sporting, Benfica, Sp. Braga e V. Guimarães assinaram declaração contra competição. Importância dos adeptos saiu reforçada com a travagem da Superliga, defende Jorge Silvério.

Foto
Adeptos do Liverpool LUSA/PETER POWELL

Ainda faltavam três meses para que a palavra “Superliga” ganhasse uma conotação tóxica no universo do futebol europeu, mas, nos bastidores, as movimentações dos dirigentes eram perceptíveis para os adeptos mais envolvidos na vida dos clubes. Depois de, em Janeiro, conseguirem furar o secretismo e apurarem a intenção de a elite europeia querer formar uma competição exclusiva aos mais poderosos, 139 grupos de adeptos deixaram rivalidades de lado e gizaram um documento onde deixaram um aviso: “Estamos todos unidos nesta nossa oposição à criação de uma Superliga europeia.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ainda faltavam três meses para que a palavra “Superliga” ganhasse uma conotação tóxica no universo do futebol europeu, mas, nos bastidores, as movimentações dos dirigentes eram perceptíveis para os adeptos mais envolvidos na vida dos clubes. Depois de, em Janeiro, conseguirem furar o secretismo e apurarem a intenção de a elite europeia querer formar uma competição exclusiva aos mais poderosos, 139 grupos de adeptos deixaram rivalidades de lado e gizaram um documento onde deixaram um aviso: “Estamos todos unidos nesta nossa oposição à criação de uma Superliga europeia.”