Um “velório” em sete cidades para honrar os profissionais da cultura — os que ficaram para trás e os que continuam na luta

Lisboa, Évora, Porto, Faro, Funchal, Angra do Heroísmo e São Miguel terão um caixão (alguns reais, outros cenografados) em locais centrais para perguntar: “E se ficássemos sem profissionais da cultura?”. A pandemia expôs a ferida aberta que é a precariedade do tecido laboral do sector.

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Paulo Pimenta

Esta quarta-feira, pelo menos sete cidades vão ter um caixão na rua para um “velório" multi-regional em honra dos profissionais da cultura — aqueles que foram atropelados pela pandemia que expôs a precariedade do tecido laboral do sector em Portugal e aqueles que continuam a reivindicar mais e melhores apoios. “O Governo, os grupos parlamentares, não sabem quem nós somos, quantos somos, como trabalhamos”, lamenta Anaísa Raquel, da organização da Vigília Cultura e Artes e do velório que decorre na véspera do Conselho de Ministros dedicado à cultura de onde devem sair novas medidas.

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Esta quarta-feira, pelo menos sete cidades vão ter um caixão na rua para um “velório" multi-regional em honra dos profissionais da cultura — aqueles que foram atropelados pela pandemia que expôs a precariedade do tecido laboral do sector em Portugal e aqueles que continuam a reivindicar mais e melhores apoios. “O Governo, os grupos parlamentares, não sabem quem nós somos, quantos somos, como trabalhamos”, lamenta Anaísa Raquel, da organização da Vigília Cultura e Artes e do velório que decorre na véspera do Conselho de Ministros dedicado à cultura de onde devem sair novas medidas.