Facebook anuncia podcasts e novas ferramentas de áudio
As novas funcionalidades surgem depois da popularidade da plataforma Clubhouse que é uma aplicação focada em conversas ao vivo. Ainda não há datas de lançamento.
O Facebook quer, literalmente, mais vozes na plataforma. Esta segunda-feira, a rede social anunciou vários projectos para os utilizadores consumirem e partilharem ficheiros de áudio na rede social, incluindo podcasts. São descritas como “experiências de áudio”.
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O Facebook quer, literalmente, mais vozes na plataforma. Esta segunda-feira, a rede social anunciou vários projectos para os utilizadores consumirem e partilharem ficheiros de áudio na rede social, incluindo podcasts. São descritas como “experiências de áudio”.
As novidades surgem na sequência da subida de popularidade da plataforma Clubhouse, que é uma aplicação focada em conversas de áudio ao vivo, e que foi lançada no início deste ano.
Um dos objectivos é trazer podcasts para a plataforma e impedir os utilizadores de saírem para utilizar outras. “Mais de 35 milhões de pessoas são membros de grupos de fãs sobre podcasts — mas até agora, era preciso sair da aplicação do Facebook para ouvir estes episódios”, partilha Fidji Simo, responsável pela aplicação do Facebook, num comunicado sobre os novos produtos.
Os programadores da rede social também estão a criar pequenas publicações de voz (soundbites) para se partilhar no feed de notícias. Para simplificar a edição, a rede social vai disponibilizar ferramentas de edição de áudio que permitem alterar a velocidade de uma gravação, reduzir ruídos de fundo, adicionar música ou distorcer a voz de alguém de forma semelhante a um filtro de imagem.
Tal como a Clubhouse, o Facebook também vai criar “salas de áudio ao vivo” onde figuras públicas e criadores podem agendar conversas de áudio com os fãs. A versão de Mark Zuckerberg permite aos criadores cobrar pela entrada ou angariar dinheiro para causas que apoiem.
A empresa justifica as ferramentas com base na popularidade de mensagens voz nas suas aplicações de conversa (Messenger e WhatsApp). “A fala, o som e a linguagem são a base da forma como nos conectamos uns com os outros. É por isso que boas experiências áudio podem ser simultaneamente imersivas e íntimas”, explica Fidji Simo.
No começo de Março, o Instagram — que o Facebook comprou em 2012 — também lançou novas ferramentas para conversas em directo.
Ainda não há datas de lançamento para as novas “experiências de áudio” do Facebook. Criar funcionalidades que são inspiradas em redes sociais rivais é algo que a empresa faz há anos. Em 2016, a rede social lançou o Stories (imagens e vídeos que desaparecem algumas horas depois de serem vistas) depois do aumento de popularidade do Snapchat e em 2020 anunciou o Reels (ferramenta de micro vídeos) para competir com o site de vídeos virais TikTok.