“Em 2024 começam os loucos anos 20 do século XXI”

Ultrapassados os choques da pandemia, haverá uma explosão de negócios, artes e liberdade. Mas o caminho de sofrimento é longo. “Não estamos no princípio do fim desta pandemia”, mas “a aproximarmo-nos do fim do início”, avisa o médico e sociólogo norte-americano Nicholas A. Christakis.

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"Em tempos de peste sempre houve negação, superstições, culpas postas em cima de outros", conta Nicholas A. Christakis Big Think

As epidemias acompanham o ser humano há milhares de anos. Todas mostraram o melhor e o pior da nossa espécie. Esta tem condimentos especiais: uma sociedade de comunicação instantânea, que propaga conhecimento e mentiras, e um vírus com “várias propriedades que são difíceis de combater”, diz Nicholas A. Christakis, director do Human Nature Lab da Universidade de Yale, nos EUA. “É mortífero o suficiente para nos prejudicar, mas não o suficiente para o levarmos tão a sério quanto devíamos”, afirma ao PÚBLICO. Para explicar o novo coronavírus, o seu lugar na história das infecções e os seus múltiplos impactos, escreveu o livro A Flecha de Apolo, editado originalmente em Outubro de 2020 e agora em Portugal.

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As epidemias acompanham o ser humano há milhares de anos. Todas mostraram o melhor e o pior da nossa espécie. Esta tem condimentos especiais: uma sociedade de comunicação instantânea, que propaga conhecimento e mentiras, e um vírus com “várias propriedades que são difíceis de combater”, diz Nicholas A. Christakis, director do Human Nature Lab da Universidade de Yale, nos EUA. “É mortífero o suficiente para nos prejudicar, mas não o suficiente para o levarmos tão a sério quanto devíamos”, afirma ao PÚBLICO. Para explicar o novo coronavírus, o seu lugar na história das infecções e os seus múltiplos impactos, escreveu o livro A Flecha de Apolo, editado originalmente em Outubro de 2020 e agora em Portugal.