Protesto do Chega contra pedido de ilegalização

Junto ao Tribunal Constitucional, André Ventura diz que só o povo português pode ilegalizar o partido que fundou.

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André Ventura proclama que só o povo pode ilegalizar o seu partido Nuno Ferreira Santos

Várias centenas de pessoas participaram na tarde deste domingo numa manifestação em Lisboa contra a ilegalização do partido Chega, alegando que só o povo português pode ter essa capacidade. A manifestação foi encabeçada pelo presidente do partido, André Ventura, que chegou pelas 16h15 ao Príncipe Real, o local do início do protesto que conclui no Rossio.

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Várias centenas de pessoas participaram na tarde deste domingo numa manifestação em Lisboa contra a ilegalização do partido Chega, alegando que só o povo português pode ter essa capacidade. A manifestação foi encabeçada pelo presidente do partido, André Ventura, que chegou pelas 16h15 ao Príncipe Real, o local do início do protesto que conclui no Rossio.

"Vamos dizer que, a nós, nenhuma autoridade que não seja o povo português nos pode ilegalizar”, afirmou Ventura, presidente e deputado único do partido, numa intervenção junto do Palácio Ratton, sede do Tribunal Constitucional. Recorda-se que neste tribunal está em apreciação o pedido de ilegalização do partido interposto pela antiga eurodeputada e candidata presidencial, Ana Gomes.

O argumento de que só o povo pode ilegalizar o partido foi repetido nas palavras de ordem dos manifestantes que entoaram o hino nacional. Na tarja que encabeçava o protesto podia-se lei “Cega ou morte. Nunca desistiremos”. Segundo o relato da agência Lusa,  a maioria dos manifestantes usava máscara, devido à pandemia de covid-19, mas, na dianteira do cortejo, a distância de segurança não foi cumprida

O protesto dos apoiantes do Chega foi acompanhado de um forte dispositivo policial e o líder do partido também seguia rodeado de seguranças pessoais. De acordo com a organização, juntaram-se à manifestação apoiantes do Chega de vários pontos do país, transportados a Lisboa em 30 autocarros.