Andam algumas universidades britânicas entretidas a testar aquilo que julgam ser um grande avanço no seu sistema de ensino: admitir erros ortográficos na escrita dos alunos. Não é apenas fechar-lhes os olhos, fingir que não os vêem; é mesmo aceitá-los como medida… “inclusiva”. Que é apresentada pelos seus mentores, dizem as notícias, como “parte de um esforço para reduzir a diferença de aproveitamento entre estudantes brancos e negros, asiáticos e de minorias étnicas e para reduzir as taxas de desistência, que são mais altas entre os alunos de origens mais pobres”. O tema é polémico, naturalmente, e há quem diga que o “calafrio” que ditou tão “revolucionária” medida foi provocado pelas contas: com menos alunos e menos dinheiro, as universidades querem agarrá-los a todo o custo, mesmo que escrevam mal. Adeus, propalados graus de exigência? Sim, pelo menos um adeus na escrita. É o que propõem – e até já praticam, para ver no que dá – universidades como as de Hull (mais de 14.500 estudantes, dos quais 1400 estrangeiros de mais de 100 países), Worcester (mais de 8 mil estudantes) ou a Universidade das Artes de Londres (mais de 19.000 alunos de mais de 130 países).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Andam algumas universidades britânicas entretidas a testar aquilo que julgam ser um grande avanço no seu sistema de ensino: admitir erros ortográficos na escrita dos alunos. Não é apenas fechar-lhes os olhos, fingir que não os vêem; é mesmo aceitá-los como medida… “inclusiva”. Que é apresentada pelos seus mentores, dizem as notícias, como “parte de um esforço para reduzir a diferença de aproveitamento entre estudantes brancos e negros, asiáticos e de minorias étnicas e para reduzir as taxas de desistência, que são mais altas entre os alunos de origens mais pobres”. O tema é polémico, naturalmente, e há quem diga que o “calafrio” que ditou tão “revolucionária” medida foi provocado pelas contas: com menos alunos e menos dinheiro, as universidades querem agarrá-los a todo o custo, mesmo que escrevam mal. Adeus, propalados graus de exigência? Sim, pelo menos um adeus na escrita. É o que propõem – e até já praticam, para ver no que dá – universidades como as de Hull (mais de 14.500 estudantes, dos quais 1400 estrangeiros de mais de 100 países), Worcester (mais de 8 mil estudantes) ou a Universidade das Artes de Londres (mais de 19.000 alunos de mais de 130 países).