Meditação e transcendência com Lost Girls

Não parece que seja criação capaz de provocar abalos de popularidade, mas eis uma obra discreta que é simplesmente magnífica. Da Noruega, por Jenny Hval e Havard Volden, o projecto Lost Girls.

Foto
Lasse Marhaug

São cúmplices de velha data, da Noruega, a recrearem-se com deleite, compondo uma música hipnótica assente em ritmos mutantes, ambientes sintéticos, guitarras errantes e uma voz que parece reflectir sobre tudo isso. Ela é a multi-instrumentista e escritora Jenny Hval, figura conhecida dos meandros mais alternativos das electrónicas com vários álbuns lançados, e ele é o multi-instrumentista Havard Volden, que tem integrado regularmente a banda dela nos últimos dez anos. Em duo já tinham experimentado uma colaboração acústica em 2012 e uma outra em 2018, esta já como Lost Girls, mas este é o primeiro álbum oficial em conjunto.

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São cúmplices de velha data, da Noruega, a recrearem-se com deleite, compondo uma música hipnótica assente em ritmos mutantes, ambientes sintéticos, guitarras errantes e uma voz que parece reflectir sobre tudo isso. Ela é a multi-instrumentista e escritora Jenny Hval, figura conhecida dos meandros mais alternativos das electrónicas com vários álbuns lançados, e ele é o multi-instrumentista Havard Volden, que tem integrado regularmente a banda dela nos últimos dez anos. Em duo já tinham experimentado uma colaboração acústica em 2012 e uma outra em 2018, esta já como Lost Girls, mas este é o primeiro álbum oficial em conjunto.