Ylva Johansson: “Só conseguimos confiscar 1% dos lucros do crime organizado”

A comissária europeia dos Assuntos Internos diz que é preciso “ir atrás do dinheiro” na luta contra o crime organizado. A estratégia de combate a esse crime e a de combate ao tráfico de seres humanos foi apresentada esta quarta-feira em Bruxelas.

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Ylva Johansson em Lisboa Rui Gaudêncio

Os grupos de crime organizado adaptaram-se rapidamente à pandemia, funcionam como multinacionais, e é muito difícil às autoridades chegarem aos seus lucros – actualmente, escapam 99%, e a proposta da comissária dos Assuntos Internos para luta contra o crime organizado quer mudar isso. Em relação ao tráfico de seres humanos, a grande maioria das vítimas são mulheres, usadas para exploração sexual, e metade das vítimas de tráfico são europeias, sublinha Ylva Johansson, numa entrevista ao PÚBLICO durante uma visita a Lisboa, onde esteve na apresentação de um relatório sobre crime organizado feito a cada quatro anos pela Europol (SOCTA).

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Os grupos de crime organizado adaptaram-se rapidamente à pandemia, funcionam como multinacionais, e é muito difícil às autoridades chegarem aos seus lucros – actualmente, escapam 99%, e a proposta da comissária dos Assuntos Internos para luta contra o crime organizado quer mudar isso. Em relação ao tráfico de seres humanos, a grande maioria das vítimas são mulheres, usadas para exploração sexual, e metade das vítimas de tráfico são europeias, sublinha Ylva Johansson, numa entrevista ao PÚBLICO durante uma visita a Lisboa, onde esteve na apresentação de um relatório sobre crime organizado feito a cada quatro anos pela Europol (SOCTA).