Pouco punk, pouco rock

O Som do Metal é um melodrama à moda antiga a fingir-se de moderno.

Fotogaleria

Há uma dissonância (apropriada, mas nem por isso menos dissonante) entre aquilo que O Som do Metal (Amazon Prime Video) parece ser e aquilo que é. Que é significativamente mais convencional: um dramalhão à moda antiga, cheio de gestos românticos e impulsos destrutivos, que faz a personagem principal passar as passinhas do Algarve numa via sacra que o leva a entender como tem estado a ver a vida pelo lado errado. Isso nem é surpreendente, vista a origem do projecto: Derek Cianfrance, cineasta que tem procurado insistentemente actualizar o melodrama clássico para os nossos dias em filmes como Como um Trovão e A Luz entre Oceanos e na série televisiva I Know This Much Is True. O Som do Metal começou vida como um projecto semi-documental que Cianfrance passou a Darius Marder, seu co-argumentista em Como um Trovão, mantendo-se como produtor.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há uma dissonância (apropriada, mas nem por isso menos dissonante) entre aquilo que O Som do Metal (Amazon Prime Video) parece ser e aquilo que é. Que é significativamente mais convencional: um dramalhão à moda antiga, cheio de gestos românticos e impulsos destrutivos, que faz a personagem principal passar as passinhas do Algarve numa via sacra que o leva a entender como tem estado a ver a vida pelo lado errado. Isso nem é surpreendente, vista a origem do projecto: Derek Cianfrance, cineasta que tem procurado insistentemente actualizar o melodrama clássico para os nossos dias em filmes como Como um Trovão e A Luz entre Oceanos e na série televisiva I Know This Much Is True. O Som do Metal começou vida como um projecto semi-documental que Cianfrance passou a Darius Marder, seu co-argumentista em Como um Trovão, mantendo-se como produtor.