Mick Jagger, Dave Grohl e a pandemia: apresenta-se nova canção, Eazy sleazy
Gravada durante o período de confinamento, reúne o vocalista dos Rolling Stones e o líder dos Foo Fighters. Rock em tempos de pandemia: Zoom, TikTok, vacinas, maluquinhos das teorias da conspiração, Bill Gates na corrente sanguínea, futebol sem público, bandas sem concertos.
Mick Jagger não está zangado, parece até divertido, na melhor das hipóteses, sardónico, na hipótese mais realista. O bom velho rock’n’roller regressa de surpresa e trouxe aliado de peso: “Dave Grohl, ao seu serviço, sir”. E está mesmo: Mick canta e toca guitarra ritmo, Grohl toca guitarra, baixo e bateria. Eazy sleazy é o título da canção surgida inesperadamente esta quarta-feira. Rock em tempos de pandemia: Zoom, TikTok, vacinas, maluquinhos das teorias da conspiração, Bill Gates na corrente sanguínea, futebol sem público, bandas sem concertos, demasiada televisão. Lembranças deste tempo que, canta Mick, “it’ll only be a memory you’re trying to remember to forget”.
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Mick Jagger não está zangado, parece até divertido, na melhor das hipóteses, sardónico, na hipótese mais realista. O bom velho rock’n’roller regressa de surpresa e trouxe aliado de peso: “Dave Grohl, ao seu serviço, sir”. E está mesmo: Mick canta e toca guitarra ritmo, Grohl toca guitarra, baixo e bateria. Eazy sleazy é o título da canção surgida inesperadamente esta quarta-feira. Rock em tempos de pandemia: Zoom, TikTok, vacinas, maluquinhos das teorias da conspiração, Bill Gates na corrente sanguínea, futebol sem público, bandas sem concertos, demasiada televisão. Lembranças deste tempo que, canta Mick, “it’ll only be a memory you’re trying to remember to forget”.
Composta e gravada durante o confinamento, Eazy sleazy mostra, no vídeo respectivo, Dave Grohl no estúdio dos Foo Fighters e Mick Jagger em sua casa. São filmados em actuação paralela, à distância, a interpretar uma canção com a marca do rock’n’roll clássico dos Stones (primeira fase clássica tardia, a do início dos anos 1980, a de Start me up), com Grohl claramente deliciado pela colaboração com um dos seus ídolos e Jagger claramente divertido com os versos que canta.
No comunicado enviado à imprensa pela Universal Music, responsável pela edição, Mick Jagger refere que esta é uma canção “sobre a saída do confinamento” marcado por “aquele tão desejado optimismo”. Agradece também a colaboração de Dave Grohl. “Foi muito bom trabalhar com ele”. Grohl, por sua vez, diz o que se espera de um fã: “É difícil expressar em palavras o que significa, para mim, gravar esta canção com Sir Mick. Vai além de ser um sonho que se torna realidade.”
A nova canção surge dois meses depois do regresso aos álbuns dos Foo Fighters (Medicine at Midnight saiu em Fevereiro). Quanto aos Rolling Stones, não é certo que haja material novo este ano, mas tanto Mick Jagger como Keith Richards têm referido estar a trabalhar em novas canções, processo, de resto, iniciado ainda antes da pandemia. Living in a ghost town, single editado em Abril de 2020, rock’n’roll inundado em fantasmagorias reggae, já reflectia o tempo pandémico e foi a primeira canção a revelar-se das sessões que se espera venham a resultar num novo álbum de originais.
Enquanto isso não acontece, Mick Jagger vai-se especializando em comentar os acontecimentos marcantes do presente em canção. Antes de Eazy sleazy, lançara em 2017 England lost, a sua canção ressaca de todo o processo do ‘Brexit’ e das consequências que ele traria para o seu país.