Montanhas da Ásia Central guardam provas de domesticação de ovelhas com oito mil anos

Análise de ossos e dentes de animais, entre outras pistas e vestígios, encontrados em abrigos de rocha confirmam uma precoce dispersão do Neolítico na zona da Ásia Central.

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Imagem artística de pastorícia no Neolítico no abrigo Obishir V, nas montanhas Tien Shan Ettore Mazza

É mais uma data para corrigir no calendário que, com a ajuda dos cientistas, vamos escrevendo sobre o passado longínquo. Nas grutas das montanhas Tien Shan, um grande sistema montanhoso no coração da Ásia Central na fronteira entre a Quirguízia e a China, uma equipa de investigadores regressou ao abrigo Obishir V (descoberto ainda no século XX) para encontrar provas de uma precoce dispersão do Neolítico naquela região. Recuando cerca de três mil anos nas datas apontadas até agora, os cientistas corrigem as estimativas da presença naquele local de animais domesticados (ovelhas) e concluem que esta marca do Neolítico tem oito mil anos.

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É mais uma data para corrigir no calendário que, com a ajuda dos cientistas, vamos escrevendo sobre o passado longínquo. Nas grutas das montanhas Tien Shan, um grande sistema montanhoso no coração da Ásia Central na fronteira entre a Quirguízia e a China, uma equipa de investigadores regressou ao abrigo Obishir V (descoberto ainda no século XX) para encontrar provas de uma precoce dispersão do Neolítico naquela região. Recuando cerca de três mil anos nas datas apontadas até agora, os cientistas corrigem as estimativas da presença naquele local de animais domesticados (ovelhas) e concluem que esta marca do Neolítico tem oito mil anos.