“O RSI tem de ser revisto para aumentar a sua eficácia no combate à pobreza”

Carlos Farinha Rodrigues diz que o RSI tem de deixar de ser exclusivamente dedicado “aos mais pobres de entre os pobres”. Isto implica desde logo aproximar os seus valores da linha de pobreza e aumentar a sua transparência, até para acabar com o estigma que lhe está associado.

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Para Farinha Rodrigues, a prioridade deve ser o combate à pobreza das crianças e jovens Miguel Manso (arquivo)

A actual crise veio evidenciar a necessidade de se alargar a abrangência dos mecanismos de protecção social, de forma a trazer para a economia formal todos os que, como os feirantes, por exemplo, têm uma relação muito ténue com o mercado de trabalho oficial. O aviso parte do investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, Carlos Farinha Rodrigues, que integra a comissão de coordenação responsável pela proposta de Estratégia Nacional de Combate à Pobreza. A redefinição do Rendimento Social de Inserção (RSI) e a aproximação dos seus valores aos 540 euros que marcam a linha de pobreza em Portugal fazem parte das propostas já entregues à tutela.

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A actual crise veio evidenciar a necessidade de se alargar a abrangência dos mecanismos de protecção social, de forma a trazer para a economia formal todos os que, como os feirantes, por exemplo, têm uma relação muito ténue com o mercado de trabalho oficial. O aviso parte do investigador do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa, Carlos Farinha Rodrigues, que integra a comissão de coordenação responsável pela proposta de Estratégia Nacional de Combate à Pobreza. A redefinição do Rendimento Social de Inserção (RSI) e a aproximação dos seus valores aos 540 euros que marcam a linha de pobreza em Portugal fazem parte das propostas já entregues à tutela.