Metade dos portugueses não vai de férias no Verão. Quase todos os outros vão passá-las em Portugal

A pandemia tirou rendimento a 44% das famílias portuguesas.

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64% dos inquiridos esperam gastar o mesmo que nas últimas férias Rui Gaudêncio

Uma sondagem conjunta para a rádio TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias mostra que metade dos portugueses não planeia tirar férias de Verão este ano. Aqueles que contam viajar nos meses mais quentes decidem fazê-lo para casas arrendadas ou hotéis. E com o mesmo orçamento do ano passado, já que a pandemia tirou rendimento a 44% das famílias portuguesas.

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Uma sondagem conjunta para a rádio TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias mostra que metade dos portugueses não planeia tirar férias de Verão este ano. Aqueles que contam viajar nos meses mais quentes decidem fazê-lo para casas arrendadas ou hotéis. E com o mesmo orçamento do ano passado, já que a pandemia tirou rendimento a 44% das famílias portuguesas.

O estudo indica que cerca de 52% dos portugueses não tencionam fazer férias neste Verão. Dos 48% que têm essa intenção, 90% esperam passá-las em Portugal.

Quanto à estadia, as opções divergem: 24% planeiam passar as férias em casas arrendadas, 23% em hotéis, 19% numa segunda residência, 13% no seu próprio lar, 9% na casa de amigos ou familiares, 4% num parque de campismo e 1% em autocaravanas.

Foi na Área Metropolitana do Porto que a opção da casa arrendada se destacou, embora a região Norte seja onde se planeiam mais férias em hotéis e até parques de campismo.

Já a segunda residência é uma escolha privilegiada por inquiridos da Área Metropolitana de Lisboa, bem como as estadias em casa de familiares ou amigos. 

Para os entrevistados do Sul e das Ilhas, prevalece a intenção de passar férias em casa ou de viajar numa autocaravana.

Quase metade dos inquiridos perdeu rendimentos este ano

A sondagem incidiu também sobre os gastos dos portugueses durante as férias. Entre os inquiridos, 64% esperam gastar o mesmo que nas últimas férias, apenas 21% estimam gastar menos e 11% prevêem mais despesas para as férias deste ano.

Outro aspecto relevante é o contexto financeiro em que os inquiridos da sondagem se encontram com o impacto da pandemia. Pouco mais de metade, 56%, confirmou não ter tido quebras de rendimento — contra os 44% que responderam que sim. Daqueles que não sofreram impacto, 70% conseguiram manter o nível de poupança e 30% até o aumentaram.

Além disso, 56% das pessoas não adiaram o pagamento de despesas ou compras de valor significativo por causa da pandemia. Daqueles que o fizeram, 38% deixaram por comprar equipamentos para o lar, 23% adiaram compras de férias, 18% atiraram para outra altura a compra de um carro novo e outros 18% deixaram de comprar casa. Destes inquiridos, apenas 40% calculam concretizar as compras adiadas até ao final deste ano.