No Pavilhão Branco, o tecer é um trabalho da arte

Na Galeria Municipal do Pavilhão Branco, em Lisboa, abriu Entretecido, uma exposição que dá a ver a criatividade e poética do têxtil, quando os artistas o reclamam e usam nas suas práticas e obras. Com a curadoria de Tobi Maier, até 6 de Junho.

Foto
As peças da artista angolana Ana Silva (à direita na foto). Os objectos da artista Ani Schulze aparecem como estruturas suspensas. Peça de Melissa Stabile: peluche sobre um plinto cortesia galerias municipais de lisboa

Algodão, fibras de palmeira, seda, lã, tecidos, bordado, croché. Com a curadoria de Tobi Maier, a exposição Entretecido preencheu a Galeria Municipal do Pavilhão Branco, em Lisboa, com estes materiais e práticas, com os seus objectos e formas. Ali uma tenda, acolá o que parece ser uma escultura ou talvez uma pintura. No piso de cima, manequins, figurinos; no piso de baixo, bordados que deixam ver, escritos, nomes de concelhos de Portugal. Não, o visitante não está numa exposição de (apenas) artes manuais ou de práticas associadas ao lazer. Assim que transpõe o umbral do Pavilhão, encontrar-se-á dentro de uma exposição de arte contemporânea, na qual poderá observar as qualidades materiais, narrativas e formais da estética e da política do têxtil.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Algodão, fibras de palmeira, seda, lã, tecidos, bordado, croché. Com a curadoria de Tobi Maier, a exposição Entretecido preencheu a Galeria Municipal do Pavilhão Branco, em Lisboa, com estes materiais e práticas, com os seus objectos e formas. Ali uma tenda, acolá o que parece ser uma escultura ou talvez uma pintura. No piso de cima, manequins, figurinos; no piso de baixo, bordados que deixam ver, escritos, nomes de concelhos de Portugal. Não, o visitante não está numa exposição de (apenas) artes manuais ou de práticas associadas ao lazer. Assim que transpõe o umbral do Pavilhão, encontrar-se-á dentro de uma exposição de arte contemporânea, na qual poderá observar as qualidades materiais, narrativas e formais da estética e da política do têxtil.