“Não estou habituado a ver juízes com tanta coragem”

Marinho e Pinto diz que “saiu um totoloto a Sócrates”, por caber a Ivo Rosa, e não a Carlos Alexandre, a decisão instrutória. Para Miguel Sousa Tavares e Magalhães e Silva, o MP não devia recorrer.

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evr Enric Vives-Rubio

O ex-bastonário da Ordem dos Advogados António Marinho e Pinto admitiu esta noite, num debate na TVI24, que não contava com a decisão instrutória da Operação Marquês, que fez cair a esmagadora maioria dos crimes de que estava acusado José Sócrates (incluindo os de corrupção) e limitou o rol de acusados ao ex-primeiro-ministro, ao amigo Carlos Santos Silva e ao motorista João Perna. “Fiquei um pouco surpreendido, porque não estou habituado a ver em Portugal juízes com tanta coragem”, disse o também ex-eurodeputado, alegando que a pressão do Ministério Público (MP) costuma fazer com que os juízes tenham medo de afrontar as suas teses, na fase de instrução.

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O ex-bastonário da Ordem dos Advogados António Marinho e Pinto admitiu esta noite, num debate na TVI24, que não contava com a decisão instrutória da Operação Marquês, que fez cair a esmagadora maioria dos crimes de que estava acusado José Sócrates (incluindo os de corrupção) e limitou o rol de acusados ao ex-primeiro-ministro, ao amigo Carlos Santos Silva e ao motorista João Perna. “Fiquei um pouco surpreendido, porque não estou habituado a ver em Portugal juízes com tanta coragem”, disse o também ex-eurodeputado, alegando que a pressão do Ministério Público (MP) costuma fazer com que os juízes tenham medo de afrontar as suas teses, na fase de instrução.