Imagine, caro leitor, esta situação hipotética: em 2007, Ricardo Salgado transferia da sua conta pessoal 20 milhões de euros para a conta pessoal do então primeiro-ministro José Sócrates. Esqueça os off-shores, a circulação do dinheiro, as empresas de fachada, os testas-de-ferro, e todo o aparato que está habitualmente envolvido neste tipo de processos. O cenário que proponho é o mais simples possível: um banqueiro transfere comprovadamente 20 milhões de euros para a conta de um primeiro-ministro, o primeiro-ministro fica com esse dinheiro e começa a utilizá-lo para os seus gastos pessoais.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Imagine, caro leitor, esta situação hipotética: em 2007, Ricardo Salgado transferia da sua conta pessoal 20 milhões de euros para a conta pessoal do então primeiro-ministro José Sócrates. Esqueça os off-shores, a circulação do dinheiro, as empresas de fachada, os testas-de-ferro, e todo o aparato que está habitualmente envolvido neste tipo de processos. O cenário que proponho é o mais simples possível: um banqueiro transfere comprovadamente 20 milhões de euros para a conta de um primeiro-ministro, o primeiro-ministro fica com esse dinheiro e começa a utilizá-lo para os seus gastos pessoais.