Procuram-se voluntários para capinar nos jardins dos Palácios de Sintra e de Queluz

O desafio é lançado aos amantes da jardinagem, com ou sem experiência, e propõe uma manhã a cuidar destes espaços históricos. Dia 26 de Abril, com inscrição prévia.

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O Dia Europeu dos Jardins Históricos, que se celebra a 26 de Abril, preparou o terreno; a Parques de Sintra, entidade que gere o património natural e cultural da região, pôs a ideia a germinar.

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O Dia Europeu dos Jardins Históricos, que se celebra a 26 de Abril, preparou o terreno; a Parques de Sintra, entidade que gere o património natural e cultural da região, pôs a ideia a germinar.

Desde 5 de Abril que os parques e monumentos de Sintra voltaram a receber visitantes. Agora, numa “acção de voluntariado inédita”, referem em comunicado, convidam-se os amantes da jardinagem, com ou sem experiência, a tratar e a embelezar os jardins dos Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz. O trabalho, de curta duração, está marcado para o dia 26 de Abril, entre as 9h30 e as 12h, e traz nas especificações acções como plantação, monda de canteiros e rega.

Os interessados em fazer o gosto à mão verde e, ao mesmo tempo, contribuir “para a preservação deste património histórico”, deverão proceder à inscrição prévia no site da Parques de Sintra

A actividade é limitada a 15 voluntários por jardim, divididos em grupos de cinco e orientados pelo responsável da casa, cumprindo as normas de distanciamento e de segurança.

A iniciativa vem com o carimbo da Rota Europeia dos Jardins Históricos, onde se enquadram, a nível nacional, os Parques da Pena e de Monserrate (Sintra), os Jardins do Palácio Nacional de Queluz, os Jardins de Serralves (Porto), a Mata do Buçaco e o Parque Terra Nostra (São Miguel, Açores) e, fora de portas, os Jardins Patrimoniais de Alhambra e Generalife (Espanha), os Jardins de Boboli (Florença, Itália) e os Jardins do Castelo Real de Varsóvia (Polónia), entre outros.

Certificada pelo Conselho da Europa como um dos 40 Itinerários Culturais, a rota medalha “o valor histórico, artístico e social dos jardins”, promovendo uma viagem pelo legado da identidade europeia à boleia da botânica.