Paulo Fonseca feliz em Amesterdão

Roma ganha vantagem na eliminatória com triunfo na casa do Ajax, na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Bruno Fernandes marcou na vitória do United em Granada.

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Paulo Fonseca, treinador da Roma LUSA/MAURICE VAN STEEN

Está confirmada a boa “estrela” da Roma na Liga Europa. A equipa de Paulo Fonseca ganhou nesta quinta-feira em Amesterdão ao Ajax por 1-2 na primeira mão dos quartos-de-final, ganhando uma vantagem importante para o segundo jogo, que será na quinta-feira da próxima semana. A equipa dos Países Baixos chegou a estar em vantagem e deu a sensação que iria ganhar com alguma facilidade, mas o único representante italiano nas competições europeias foi feliz nos momentos certos e conseguiu dar a volta.

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Está confirmada a boa “estrela” da Roma na Liga Europa. A equipa de Paulo Fonseca ganhou nesta quinta-feira em Amesterdão ao Ajax por 1-2 na primeira mão dos quartos-de-final, ganhando uma vantagem importante para o segundo jogo, que será na quinta-feira da próxima semana. A equipa dos Países Baixos chegou a estar em vantagem e deu a sensação que iria ganhar com alguma facilidade, mas o único representante italiano nas competições europeias foi feliz nos momentos certos e conseguiu dar a volta.

Sem perder desde Dezembro do ano passado, o Ajax parecia lançado para uma vitória segura e a aproveitar as grandes fífias que a defesa dos romanos lhe oferecia. Uma delas aconteceu aos 39’, com um desentendimento entre Diawara e Mancini. O central italiano ficou pelo caminho e deixou que Davy Klaassen ficasse com a bola. O médio deu para Tadic, que depois a devolveu para o 1-0.

Já na segunda parte, aos 53’, Tadic teve uma oportunidade soberana para o 2-0, mas perdeu no duelo com Pau López. O experiente sérvio simulou que ia atirar para um dos lados, e o guardião espanhol da Roma fingiu que ia cair na finta, mas não caiu, deixou-se ficar a meio da baliza e segurou o remate. Foi o momento de viragem no jogo, já que, aos 57’ Lorenzo Pellegrini fez o empate num livre directo em que o jovem estreante Kjell Scherpen (que ocupou o lugar do lesionado Stekelenburg) teve muitas culpas.

Perto do final, a equipa de Paulo Fonseca garantiu o triunfo graças a um golo do central Roger Ibañez, aos 87’, na sequência de um canto – foi a redenção do brasileiro, depois de ter provocado o penálti que seria defendido por López.

Bruno marca

Na Andaluzia, o Manchester United fez o suficiente para ganhar vantagem frente ao Granada, triunfando por 0-2 num jogo que teve vários portugueses em campo: o guarda-redes Rui Silva e o central Domingos Duarte no lado espanhol, Bruno Fernandes pelos “red devils”. Marcus Rashford e Bruno Fernandes marcaram os golos do confronto, garantindo uma posição dominante (mas não decisiva) para o encontro da segunda mão na próxima quinta-feira em Old Trafford.

Não há muito para contar desta primeira mão com equipa de arbitragem portuguesa liderada em campo por Artur Soares Dias para além dos golos. O primeiro aconteceu aos 31’, numa jogada simples e de futebol directo. David de Gea cobrou um pontapé de baliza curto para Lindelof, o sueco avançou alguns metros com a bola e detectou um buraco na defesa do Granada. Foi para lá que ela foi, Rashford fez a diagonal para o meio e ficou dono da jogada, ganhando depois em velocidade a Domingos Duarte (que saiu lesionado aos 54’) antes de bater Rui Silva para o primeiro golo do jogo.

Sem ter grandes oportunidades de golo, o Manchester United acabaria por ser eficaz nas ocasiões que teve e, mesmo a fechar o encontro, fez o 0-2 num penálti convertido por Bruno Fernandes. Rui Silva ainda adivinhou o lado, mas não conseguiu segurar o remate do internacional português, que fez o seu 24.º golo da temporada.

Na Croácia, foi mínima a vantagem que o Villarreal conseguiu frente ao Dínamo Zagreb (0-1). O único golo do jogo aconteceu mesmo a fechar a primeira parte, com um penálti concretizado por Gerard Moreno aos 44’ – foi o quinto golo do internacional espanhol esta época na Liga Europa e o seu 24.º da temporada em todas as competições. Mas, tendo em conta o historial recente do Dínamo na prova (eliminou o Tottenham depois de ter perdido 2-0 na primeira mão dos “oitavos”), este triunfo não dará grande confortou ao “Submarino Amarelo”.

O único empate da noite aconteceu em Londres, com o Arsenal, que teve Cedric Soares a titular, a ficar em desvantagem com o 1-1 frente ao Slavia de Praga, no Emirates. Os “gunners”, carrascos do Benfica nos 16 avos-de-final, dominaram o jogo com os checos, mas tiveram pouca pontaria – ou pontaria a mais, como aconteceu num remate de Lacazette que foi tão colocado que acertou no poste.

Só no final é que o Arsenal conseguiu chegar ao golo. Numa jogada rápida, aos 86’, Aubameyang segurou a bola à entrada do meio-campo contrário e soltou-a no momento certo para a entrada de Nicolas Pepe, que fez o 1-0. Mas a formação checa não desistiu e, no último minuto do tempo de compensação, conseguiu nivelar o marcador graças ao sentido de oportunidade de Tomas Holes, após um canto.