Com a pandemia a mudar de geografias, o pior pode mesmo estar para vir

Depois da Europa e dos EUA, crescimento do número de infecções está a acentuar-se em regiões menos preparadas para combater o novo coronavírus, incluindo países que vivem crises ou conflitos.

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A braços com um aumento de casos, a Índia está a dar prioridade aos seus cidadãos na distribuição de vacinas fabricadas no país DIVYAKANT SOLANKI/EPA

“O pior está para vir” é uma frase estafada quando se trata de covid-19 e, no entanto, volta a ser verdade. Por causa da chamada “terceira vaga” (há países, como Espanha, em que já se fala de uma quarta) 27 dos 50 países europeus considerados pela Organização Mundial de Saúde têm agora em vigor alguma forma de confinamento, enquanto os portugueses aproveitam, por fim, as esplanadas. Mas se a Europa é o segundo centro actual da pandemia no mundo (depois das Américas), o crescimento do número de infecções está a acentuar-se em regiões menos preparadas para a combater, como a América do Sul, Sul da Ásia e Médio Oriente.

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“O pior está para vir” é uma frase estafada quando se trata de covid-19 e, no entanto, volta a ser verdade. Por causa da chamada “terceira vaga” (há países, como Espanha, em que já se fala de uma quarta) 27 dos 50 países europeus considerados pela Organização Mundial de Saúde têm agora em vigor alguma forma de confinamento, enquanto os portugueses aproveitam, por fim, as esplanadas. Mas se a Europa é o segundo centro actual da pandemia no mundo (depois das Américas), o crescimento do número de infecções está a acentuar-se em regiões menos preparadas para a combater, como a América do Sul, Sul da Ásia e Médio Oriente.