Não sendo um dos melhores livros do prolífico Jack London (1876-1916) — que em duas décadas de actividade escreveu e publicou quinze romances e novelas e mais de duas centenas de contos —, A Praga Escarlate inscreve-se numa meritória tradição que, para não sairmos do âmbito da literatura norte-americana, vai desde Edgar Allan Poe (A Máscara da Morte Vermelha, 1842) até Cormac McCarthy (A Estrada, 2006). Muito compreensivelmente, esta novela tem sido relida no último ano à luz da pandemia que presentemente assola o mundo. Escrita em 1910 e publicada em fascículos em 1912 (sairia em livro três anos depois), a novela — designação que preferimos a romance curto, dada a linearidade da sua estrutura narrativa — descreve um mundo fulgurantemente devastado por uma pandemia mortífera que quase teria extinguido a espécie humana.
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Não sendo um dos melhores livros do prolífico Jack London (1876-1916) — que em duas décadas de actividade escreveu e publicou quinze romances e novelas e mais de duas centenas de contos —, A Praga Escarlate inscreve-se numa meritória tradição que, para não sairmos do âmbito da literatura norte-americana, vai desde Edgar Allan Poe (A Máscara da Morte Vermelha, 1842) até Cormac McCarthy (A Estrada, 2006). Muito compreensivelmente, esta novela tem sido relida no último ano à luz da pandemia que presentemente assola o mundo. Escrita em 1910 e publicada em fascículos em 1912 (sairia em livro três anos depois), a novela — designação que preferimos a romance curto, dada a linearidade da sua estrutura narrativa — descreve um mundo fulgurantemente devastado por uma pandemia mortífera que quase teria extinguido a espécie humana.