China e Rússia suspeitas de fazerem ciberespionagem a Portugal
Relatório Anual de Segurança Interna 2020, apresentado na semana passada, reconhecia aumento da ciberespionagem “de origem estatal”, mas não especificava os países que estariam por trás dela.
A ciberespionagem cresceu no ano passado em Portugal, como reconhece o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2020, apresentado na semana passada. O documento fala no aumento de “ameaças persistentes, tecnologicamente avançadas, de origem estatal”, mas não indica os países que serão os autores dos ataques informáticos. Quatro fontes contactadas pelo PÚBLICO, que investigam e analisam este tipo de fenómeno e de criminalidade, identificaram esses países como sendo a China e a Rússia. Alguns destes ataques estão a ser investigados pela Polícia Judiciária.