As medidas nunca “destroikadas” que ainda andam por aí

Portugal pediu ajuda internacional há precisamente dez anos. Numa década, o país aplicou medidas de austeridade e tentou livrar-se delas a seguir. Mas há marcas da troika que ficaram.

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Nuno Ferreira Santos

Dia 6 de Abril de 2011. José Sócrates, primeiro-ministro, faz uma comunicação ao país a partir de São Bento, já passava das 20h: “O Governo decidiu hoje mesmo dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira.” Com a Comissão, veio o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) — que formaram a troika. Portugal fechou em Maio o memorando, no qual constava a lista de medidas de austeridade e reformas que foram aplicadas pelo Governo de Passos Coelho. Muitas delas foram revertidas pelo executivo de António Costa, total ou parcialmente. No entanto, nem todas desapareceram. Há restos da troika em várias áreas: do trabalho aos impostos, passando pelas empresas.

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Dia 6 de Abril de 2011. José Sócrates, primeiro-ministro, faz uma comunicação ao país a partir de São Bento, já passava das 20h: “O Governo decidiu hoje mesmo dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira.” Com a Comissão, veio o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) — que formaram a troika. Portugal fechou em Maio o memorando, no qual constava a lista de medidas de austeridade e reformas que foram aplicadas pelo Governo de Passos Coelho. Muitas delas foram revertidas pelo executivo de António Costa, total ou parcialmente. No entanto, nem todas desapareceram. Há restos da troika em várias áreas: do trabalho aos impostos, passando pelas empresas.