Desfile do 25 de Abril regressa este ano à Avenida da Liberdade
Comissão Promotora do Desfile já tomou a decisão e está em conversações com a DGS, a PSP e a Câmara de Lisboa.
O 25 de Abril vai voltar a ser assinalado este ano com um desfile de rua na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de ter sido interrompido o ano passado, devido à pandemia de covid-19. Há um ano, a cerimónia do 25 de Abril decorreu na Assembleia da República e foi minimalista. Não houve desfile nem guarda de honra e em vez de 700 convidados, estiveram cerca de uma centena.
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O 25 de Abril vai voltar a ser assinalado este ano com um desfile de rua na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de ter sido interrompido o ano passado, devido à pandemia de covid-19. Há um ano, a cerimónia do 25 de Abril decorreu na Assembleia da República e foi minimalista. Não houve desfile nem guarda de honra e em vez de 700 convidados, estiveram cerca de uma centena.
O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, garantiu ao Diário de Noticias que a decisão de fazer o desfile está tomada e que os organizadores estão em conversações com a Direcção-Geral de Saúde, a Polícia de Segurança Pública e a Câmara de Lisboa para determinar as condições em que o evento irá decorrer para que sejam cumpridas todas as regras de segurança. Certo é que o trajecto do desfile será, segundo o DN, ligeiramente encurtado, começando na Rotunda do Marquês de Pombal e terminando nos Restauradores e não no Rossio como acontecia.
Vasco Lourenço revelou também que a decisão de fazer regressar o evento à Avenida da Liberdade foi consensualizada dentro da Comissão Promotora do Desfile com as principais organizações que a integram: partidos políticos como o PS, BE, PCP, e PEV e a CGTP-IN. Desta vez, a UGT decidiu não se envolver nesta iniciativa, por entender que ainda não é o tempo de voltar às manifestações de rua, segundo revelou o coronel. Também a Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRE) optou por não alinhar, mas assinou o manifesto promotor do evento.
Embora a lei do estado de emergência não impeça manifestações e reuniões políticas, os promotores do desfile decidiram no ano passado não o organizar, por razões de segurança. O país estava na altura sujeito a um dever geral de recolhimento que só terminaria no início de Maio.