Uma “variante tóxica de líderes” aproveitou a pandemia para alargar o seu poder, denuncia a Amnistia

Perante a adversidade extrema trazida pela pandemia de covid-19, os governos falharam e as vitórias vieram de movimentos de protesto, nota a Amnistia Internacional no seu relatório anual sobre os direitos humanos.

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Equipa médica de urgência trata um paciene de covid no Hospital Médico Universitário Jawahar Lal Nehru, em Bhagalpur, Bihar, Índia DANISH SIDDIQUI/Reuters

A pandemia de covid-19 expôs o resultado de “décadas de decisões discriminatórias” que condicionaram o acesso à saúde em muitos pontos do globo, especialmente a mulheres, profissionais de saúde e minorias étnicas, conclui a Amnistia Internacional no seu Relatório Anual do Estado dos Direitos Humanos no mundo. Se a pandemia marcou 2020, a grande vítima foi o direito à saúde, um “direito humano fundamental posto em causa em muitos países”, nota Pedro A. Neto, director executivo da Amnistia Internacional – Portugal.

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A pandemia de covid-19 expôs o resultado de “décadas de decisões discriminatórias” que condicionaram o acesso à saúde em muitos pontos do globo, especialmente a mulheres, profissionais de saúde e minorias étnicas, conclui a Amnistia Internacional no seu Relatório Anual do Estado dos Direitos Humanos no mundo. Se a pandemia marcou 2020, a grande vítima foi o direito à saúde, um “direito humano fundamental posto em causa em muitos países”, nota Pedro A. Neto, director executivo da Amnistia Internacional – Portugal.