Braga pagou para ser o Melhor Destino Europeu? Autarquia nega e fala em processo “transparente”

Em esclarecimento público, a autarquia afirma que a inscrição no concurso que deu a Braga o título de Melhor Destino Europeu foi feita “de forma transparente, correcta e honrosa”. A polémica surgiu depois de um artigo do Polígrafo que tem por base quatro contratos celebrados entre a autarquia e o presidente da European Best Destinations em 2019 e em 2021, presentes no portal Base, e da entrevista de Elidérico Viegas ao jornal INevitável.

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Paulo Pimenta

Com mais de 109 mil votos, Braga conquistou, este ano, o título de Melhor Destino Europeu para visitar. O triunfo foi anunciado a 10 de Fevereiro: depois de ter deixado escapar o prémio em 2019 para Budapeste, a cidade minhota conseguiu, em 2021, ultrapassar 20 cidades e trouxe o título para o Minho. A inscrição nessa corrida, promovida pelo European Best Destinations (EBD), foi “feita por aquisição de contratação pública” e custou ao município 16.830 euros, indica a autarquia em esclarecimento público. Este contrato, bem como outros três disponíveis para consulta do portal Base, têm como entidade adjudicatária Maximilien Didier Lejeune, responsável máximo do EBD, e não a própria organização de promoção turística no espaço europeu.

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Com mais de 109 mil votos, Braga conquistou, este ano, o título de Melhor Destino Europeu para visitar. O triunfo foi anunciado a 10 de Fevereiro: depois de ter deixado escapar o prémio em 2019 para Budapeste, a cidade minhota conseguiu, em 2021, ultrapassar 20 cidades e trouxe o título para o Minho. A inscrição nessa corrida, promovida pelo European Best Destinations (EBD), foi “feita por aquisição de contratação pública” e custou ao município 16.830 euros, indica a autarquia em esclarecimento público. Este contrato, bem como outros três disponíveis para consulta do portal Base, têm como entidade adjudicatária Maximilien Didier Lejeune, responsável máximo do EBD, e não a própria organização de promoção turística no espaço europeu.