Quando, no passado dia 18 de Fevereiro, a sonda Perseverance desceu na superfície de Marte, carregava consigo um conjunto de instrumentos que têm como principal objectivo investigar se existe ou poderá ter existido vida microbiana nesse planeta. Essa missão junta-se, assim, a um esforço de décadas para tentar responder a uma pergunta que Enrico Fermi colocou a um grupo de colegas, em 1950: onde estão eles? A pergunta de Fermi que ficou na história também por ser inesperada, tinha a ver com uma discrepância que, até hoje, continua por explicar: se existe de facto vida noutros planetas, em outros sistemas solares, por que razão nunca foi encontrada qualquer evidência da sua existência? Esta discrepância veio a ficar conhecida como o Paradoxo de Fermi.
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Quando, no passado dia 18 de Fevereiro, a sonda Perseverance desceu na superfície de Marte, carregava consigo um conjunto de instrumentos que têm como principal objectivo investigar se existe ou poderá ter existido vida microbiana nesse planeta. Essa missão junta-se, assim, a um esforço de décadas para tentar responder a uma pergunta que Enrico Fermi colocou a um grupo de colegas, em 1950: onde estão eles? A pergunta de Fermi que ficou na história também por ser inesperada, tinha a ver com uma discrepância que, até hoje, continua por explicar: se existe de facto vida noutros planetas, em outros sistemas solares, por que razão nunca foi encontrada qualquer evidência da sua existência? Esta discrepância veio a ficar conhecida como o Paradoxo de Fermi.