Uber: “Somos favoráveis a uma melhoria das condições” dos trabalhadores
Manuel Pina, director-geral da mobilidade da Uber em Portugal, diz que a empresa está disponível para mudanças que levem a uma melhoria das condições dos motoristas, mas que isso deve salvaguardar a sua “flexibilidade e independência”.
Manuel Pina entrou na Uber em 2015, mas foi em Janeiro de 2020, dois meses antes da pandemia de covid-19, que assumiu a direcção do negócio da mobilidade da empresa em Portugal (a operação da Uber Eats tem um outro director, Diogo Aires Conceição). Para este responsável, que entretanto passou também a gerir o negócio da Uber na Croácia, a empresa de origem norte-americana “está disponível para chegar a situações que sejam mais favoráveis” para os trabalhadores ligados aos TVDE e às entregas ao domicílio, isto numa altura em que o Governo se prepara para começar a discutir as regras ligadas às plataformas em geral. De acordo com o gestor, que sublinha que já há uma tarifa mínima nos TVDE, há quem confunda a empresa com outros concorrentes quando apresenta queixa no regulador. Sobre uma eventual alteração à lei em vigor, diz que as plataformas “não têm capacidade para regular” o que é ou não é o horário de trabalho e que isso é um aspecto que “pode ser melhorado”.
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Manuel Pina entrou na Uber em 2015, mas foi em Janeiro de 2020, dois meses antes da pandemia de covid-19, que assumiu a direcção do negócio da mobilidade da empresa em Portugal (a operação da Uber Eats tem um outro director, Diogo Aires Conceição). Para este responsável, que entretanto passou também a gerir o negócio da Uber na Croácia, a empresa de origem norte-americana “está disponível para chegar a situações que sejam mais favoráveis” para os trabalhadores ligados aos TVDE e às entregas ao domicílio, isto numa altura em que o Governo se prepara para começar a discutir as regras ligadas às plataformas em geral. De acordo com o gestor, que sublinha que já há uma tarifa mínima nos TVDE, há quem confunda a empresa com outros concorrentes quando apresenta queixa no regulador. Sobre uma eventual alteração à lei em vigor, diz que as plataformas “não têm capacidade para regular” o que é ou não é o horário de trabalho e que isso é um aspecto que “pode ser melhorado”.