China entra no Golfo pela porta do Irão
Ao assinar o acordo com o Irão, Pequim não só ganha influência política no Médio Oriente como reforça a sua posição na competição com os EUA. E talvez venha a haver surpresas quanto ao nuclear iraniano. Cabe agora a Biden jogar as suas cartas.
Os ministros de Negócios Estrangeiros do Irão e da China assinaram no dia 27 de Março, em Teerão, um acordo de cooperação com a duração de 25 anos. Para a maioria dos analistas significa uma vitória estratégica da China, que aumenta a sua influência na região do Golfo e reforça a sua posição na competição global com os Estados Unidos. Do ponto de vista do Irão, assinala a falência da política de “máxima pressão” imposta pela Administração Trump. Poderá, paradoxalmente, ajudar a relançar a negociação sobre o nuclear iraniano, algo que o Presidente Joe Biden tem em mente.
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Os ministros de Negócios Estrangeiros do Irão e da China assinaram no dia 27 de Março, em Teerão, um acordo de cooperação com a duração de 25 anos. Para a maioria dos analistas significa uma vitória estratégica da China, que aumenta a sua influência na região do Golfo e reforça a sua posição na competição global com os Estados Unidos. Do ponto de vista do Irão, assinala a falência da política de “máxima pressão” imposta pela Administração Trump. Poderá, paradoxalmente, ajudar a relançar a negociação sobre o nuclear iraniano, algo que o Presidente Joe Biden tem em mente.