Na Beira Alta, o passado de guerra é cenário de paz
Viemos pelo vinho, azeite e castanhas, mas acabamos a devorar porções da história de Portugal. Afinal, o palco é apropriado: vamos de Castelo Rodrigo a Trancoso por terras ancestrais que já foram guardiãs de fronteiras e agora guardam solidão.
O encontro é em Vilar Formoso, terra de chegadas e partidas, diante da estação ferroviária. É ali que um episódio específico ganha contornos. Decorria o ano de 1940, a II Guerra Mundial travava-se há quase um ano: em Junho, entraram milhares de refugiados em Vilar Formoso, fugindo à vaga nazi que ameaçava ocupar a Europa. Nas mãos, traziam os vistos que Aristides de Sousa Mendes emitiu, contrariando as ordens do governo português. Contra o esquecimento, a autarquia inaugurou o Museu Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes.
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O encontro é em Vilar Formoso, terra de chegadas e partidas, diante da estação ferroviária. É ali que um episódio específico ganha contornos. Decorria o ano de 1940, a II Guerra Mundial travava-se há quase um ano: em Junho, entraram milhares de refugiados em Vilar Formoso, fugindo à vaga nazi que ameaçava ocupar a Europa. Nas mãos, traziam os vistos que Aristides de Sousa Mendes emitiu, contrariando as ordens do governo português. Contra o esquecimento, a autarquia inaugurou o Museu Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes.