Quinta do Côtto: um dos grandes tintos do Douro está de volta
Na sua complexidade, garra, frescura e sabor, o Quinta do Côtto Grande Escolha 2017 é um vinho que nos reaviva as boas memórias das décadas de 80 e 90 do século passado.
Há uns bons anos, quando ainda consumia vinho sem obrigação profissional, fui ouvir uivar os lobos no Parque Natural de Montesinho com uns biólogos desta área protegida e uns colegas das Astúrias que se dedicavam ao estudo e conservação do urso pardo. Foi uma experiência inesquecível. Um dos biólogos portugueses imitava o uivo do lobo na perfeição e do fundo do vale vinha a resposta da alcateia, um uivo que, no silêncio de Montesinho, penetrava em nós como algo sagrado e misterioso, deixando-nos, pelo menos a mim, com pele de galinha.
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Há uns bons anos, quando ainda consumia vinho sem obrigação profissional, fui ouvir uivar os lobos no Parque Natural de Montesinho com uns biólogos desta área protegida e uns colegas das Astúrias que se dedicavam ao estudo e conservação do urso pardo. Foi uma experiência inesquecível. Um dos biólogos portugueses imitava o uivo do lobo na perfeição e do fundo do vale vinha a resposta da alcateia, um uivo que, no silêncio de Montesinho, penetrava em nós como algo sagrado e misterioso, deixando-nos, pelo menos a mim, com pele de galinha.