António Costa tem razão numa coisa: a decisão do Presidente da República de promulgar os três diplomas sobre apoios sociais aprovados pela oposição, que obviamente infringem a norma-travão inserida na Constituição, é realmente criativa. No entanto, como o mundo é sempre mais complexo do que as regras que o tentam ordenar, acontece isto: a decisão de Marcelo é totalmente inaceitável enquanto máximo garante das regras constitucionais, e absolutamente compreensível enquanto máximo responsável pelos equilíbrios políticos do sistema. Portanto, o presidente da República esteve muito mal. E também esteve muito bem.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
António Costa tem razão numa coisa: a decisão do Presidente da República de promulgar os três diplomas sobre apoios sociais aprovados pela oposição, que obviamente infringem a norma-travão inserida na Constituição, é realmente criativa. No entanto, como o mundo é sempre mais complexo do que as regras que o tentam ordenar, acontece isto: a decisão de Marcelo é totalmente inaceitável enquanto máximo garante das regras constitucionais, e absolutamente compreensível enquanto máximo responsável pelos equilíbrios políticos do sistema. Portanto, o presidente da República esteve muito mal. E também esteve muito bem.