Covid-19: presidente da Câmara de Viseu mantém-se internado em estado crítico

Almeida Henriques foi internado há três semanas e o seu estado de saúde agravou-se nos últimos dias, anunciou o município.

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Almeida Henriques está internado com covid-19 Lusa

O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, mantém-se em estado crítico no serviço de medicina intensiva do Hospital de São Teotónio devido à covid-19, informou esta quarta-feira a vice-presidente da autarquia, Conceição Azevedo.

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O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, mantém-se em estado crítico no serviço de medicina intensiva do Hospital de São Teotónio devido à covid-19, informou esta quarta-feira a vice-presidente da autarquia, Conceição Azevedo.

“Nos últimos dias, houve uma evolução desfavorável, com agravamento do seu estado clínico. As informações mais recentes, de hoje, dizem que este quadro se mantém”, disse Conceição Azevedo aos jornalistas, no final da reunião de câmara.

A vice-presidente da autarquia agradeceu a “onda de solidariedade” que se gerou, com muitas mensagens a chegarem diariamente de pessoas e de instituições, mas lamentou a forma como “uma situação tão delicada como esta tem sido tratada por alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais”.

“Aguardem pelas informações oficiais do município”, apelou Conceição Azevedo, acrescentando que devem também evitar veicular “informações não-confirmadas”.

Ao final da tarde de domingo, o município emitiu um comunicado no qual referia “uma evolução desfavorável, com agravamento do estado clínico” de Almeida Henriques nas últimas horas.

O autarca social-democrata realizou o teste à covid-19 a 4 de Março e, apesar do resultado positivo, sentia-se bem e “apenas com sintomas ligeiros”, tendo continuado a trabalhar a partir de casa. No entanto, poucos dias depois, devido à agudização dos sintomas, dirigiu-se às urgências do Hospital de São Teotónio, em Viseu, e acabou por ficar internado “para melhor avaliação da evolução”.

Em 10 de Março, Almeida Henriques foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos, devido ao “agravamento da insuficiência respiratória”, que “levou à necessidade de entubação e ventilação mecânica”.