Uma experiência reparadora: ouvir Floating Points e Pharoah Sanders

Um acontecimento celestial. Uma conversa, no espaço, entre gerações e electrónicas, saxofone e clássica, por Floating Points, Pharoah Sanders e a London Symphony Orchestra. Uma obra assombrosa, Promises.

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Eric Welles-Nyström

Quando Pharoah Sanders, o lendário saxofonista americano de 80 anos, ouviu Elaenia (2015), o álbum de estreia do músico electrónico e compositor inglês Sam Shepherd, mais conhecido por Floating Points, de 35 anos, ficou maravilhado. Ele que já não registava material novo há mais de uma década e que afirmava não ouvir música nova — optando por ouvir sonoridades na sua cabeça, ou o som do mar, ou de um comboio a aproximar-se — quis experimentar trabalhar com Shepherd.

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Quando Pharoah Sanders, o lendário saxofonista americano de 80 anos, ouviu Elaenia (2015), o álbum de estreia do músico electrónico e compositor inglês Sam Shepherd, mais conhecido por Floating Points, de 35 anos, ficou maravilhado. Ele que já não registava material novo há mais de uma década e que afirmava não ouvir música nova — optando por ouvir sonoridades na sua cabeça, ou o som do mar, ou de um comboio a aproximar-se — quis experimentar trabalhar com Shepherd.